"Não podemos aguardar que os tempos se modifiquem e nós nos modifiquemos junto, por uma revolução que chegue e nos leve em sua marcha. Nós mesmos somos o futuro. Nós somos a revolução." (Beatrice Bruteau)
Amor Sem Fronteiras é mais um filme que mudou a minha a minha vida. Pra sempre... Assistam para almpliar seus horizontes e ver que nossos problemas são muito pequenos perto daqueles que muitas pessoas no mundo enfrentam diariamente. Esta é uma singela homenagem àqueles que dedicam suas vidas para salvar outras. Espero fazer parte deste grupo de pessoas que doam um pouquinho do seu carinho, atenção e conhecimento para quem tanto precisa.
Mas por que estou falando isso? É que ultimamente acho que estou sendo muito egoísta me fechando em meus pseudo-problemas. Eu que tanto quero mudar o mundo, tenho que abrir os olhos para o que acontece a minha volta ao invés de me fechar em meu casulo esperando o dia de virar borboleta. Chega, rs!
A História como contrução
Estamos a menos de um mês das eleições e a poucos dia comemoramos o Dia da Independência. Duas datas imbricadas uma na outra. Ambas nos chamam ao compromisso de cidadãos, lembrando-nos valores caros à convivência e ao bem comum.
Celebrar o passado, tornando-o festa e comemoração (mais um feriado que tem sua razão esquecida), pode ser uma forma de apagar o sentido vivo da memória. Mais que uma lembrança, a memória é uma forma de interrogar o presente. O momento vivido nos remete ao passado, reinterpretando os passos já dados há tempos atrás, com as interrogações e instrumentos fornecidos pela conjuntura atual.
Memória, lembra o sociólogo francês Maurice Halbwalchs, é trabalho. Não só de manter viva as tradições, mas porque sedimenta, de modo silencioso, a identidade pessoal e social, permitindo-nos assim, uma abertura contínua ao mundo do outro, do diferente. Mas sobretudo, porque nos faz entender a História como processo, como construção contínua.
O Estado independente não nasceu de uma luta contra a metrópole, mas obdecendo seus interesses. Essa inversão de modelo - o Estado não foi criado pela sociedade civil, mas é ele que deve atuar para construí-la e direcioná-la corretamente. Pelo menos na teoria...
As festas, indispensáveis à criação da cidadania como nos lembra o filósofo Jean Jacques Rousseau, constitui-se numa lembrança privilegiada daquela tarefa de construirmos como sociedade livre, responsável e consciente.
Portanto cabe a cada um de nós, repensar o seu papel na sociedade. De nada adianta ficarmos olhando 24 horas para nossos "lindíssimos" umbigos, se nas esquinas pelas quais passamos existem tantas pessoas precisando de ajuda ou simplesmente de um sorriso, ao invés dos inúmeros olhares de indiferença que recebem todos os dias.
Definida pelo sociólogo Max Weber, a política é um "lento perfurar de tábuas duras." Ela é quase uma vocação, expressa não só pelo político que toma a sério sua responsabilidade quanto pelo eleitor que o coloca no cargo.
Se o passado colonial ainda pesa nos mecanismo sociais - política do favor, do clientelismo, do padrinhamento, sem contar na famigerada palavra CORRUPÇÃO - mais do que nunca se exige a paixão da mudança.
Lembra Webber: "Somente quem tem vocação política terá a certeza de não desmoronar quando o mundo, do seu ponto de vista, for demasiado estúpido ou mesquinho para o que ele deseja oferecer. Somente quem, frente a tudo isso, pode dizer 'apesar de tudo' tem vocação para a política."
CADA UM VOTA DE ACORDO COM OS VALORES E INFORMAÇÕES QUE POSSUI. Alto grau de escolaridade e renda nem sempre garantem um voto mais consciente. Por isso, atenção: nós somos o futuro desse país, o qual eu acredito que ainda tem muito a oferecer :)
2 comentários:
Desse jeito vc vai acabar trabalhando na ONU e te conhecendo como eu conheço não duvido!
O mundo é grande demais, mas se vc realizar metade dos seus sonhos ele será muito melhor :)
Beijão amiga e boa sorte!
Tomara que vc continue sendo assim, do jeitinho que vc é, espalhando amor por onde vc passa!
Esse filme é mesmo lindo! Ameeeeei
Bjos
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