sábado, 18 de outubro de 2008

Que mulher nunca teve?


Ultimamente não tenho estado muito inspirada. Hoje novamente não tenho nada de muito intessante para falar. Por isso, resolvi prestar uma breve homenagem à todas as mulheres que já me mandaram esse e-mail (o qual segue abaixo) que foi motivo boas risadas aqui em casa!

Ah, se vc, homem desavisado, achar tais palavras feministas ou de baixo calão e motivo para vergonha alheia, por favor: vai catar coquinho, rs! Mas no fim a gente não vive sem vocês, por isso entenda o nosso lado também, ok?

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,

Um primo meio tarado
Ou um amigo meio viado?


Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um Lexotan para dormir?


Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?


Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?


Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,

Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou um canalha por saudade?


Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?


Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone e

Que “dele” não lembra nem o nome?


Só as mulheres entendem o significado deste poema! Estamos numa época em que:


- Homem dando sopa, é apenas um exemplar do sexo masculino distribuindo alimento aos pobres.

- Mais vale um cara feio com você do que dois lindos se beijando.


- Se todo homem é "igual", porque a gente escolhe tanto?


Príncipe encantado que nada...

Bom mesmo é o Lobo-mau!

Que te ouve melhor,

Que te vê melhor

E ainda te come!!!


Huahuahua! Esse final foi de lascar, rs! Mas pelo menos a maioria das mulheres já estão conscientes que não vão encontrar os tais príncipes com os quais sempre sonharam. E tem umas por aí que gostam mesmo é dos cafajestes, são as populares "muher-de-malandro"! Então, dos males o menor: um viva aos Lobo-maus, pelo menos a Chapeuzinhho é o centro das atenções, huahuahua! :)


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Why can't this be love? - Van Halen



Essa música é tuuuudo de bom, assim como todas as da banda! Hoje não estou inspirada para escrever, quero mais é curtir um som de qualidade pra ter bons sonhos, afinal de contas a trilha sonora faz toda a diferença! :)

Why can't this be love?
Whoa, here it comes
That funny feelin' again
Windin' me up inside
Every time we touch
Hey, I don't know
Oh, tell me where to begin
'Cause I never ever
Felt so much. Hey!

And I can't recall any love at all
Oh baby, this blows 'em all away

It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
You want it Straight from the heart
Oh tell me why can't this be love?

I tell myself,
Hey! Only fools rush in
Only time will tell
If we stand the test of time
All I know
You've got to run to win
An' I'll be damned if
I'll get hung up on the line. Hey!

No, I can't recall anything at all
Oh baby, this blows 'em all away

Woo! It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
You want it straight from the heart
Oh, tell me why can't this be love?

Woo! It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
You want it Straight from the heart
Oh tell me why can't this be love?

Baby, why can't this be love?
Got to know why can't this be love?
I wanna know why can't this be love?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Morri de rir :)



De quatro, uma:

* Eu sou boba mesmo
* Ando me contentando com muito pouco
* A vida está tão boa que ando rindo de qualquer coisa
* Todas as anteriores

Já vi esse vídeo inúmeras vezes e sempre as lágrimas me vêem aos olhos. E o pior, as meninas que moram comigo não acharam a menor graça... até falaram que o menino devia ter usado drogas de tão desconexo, rs! Exageraaaadas :)

Bom, aqui está o vídeo "Piadas do Pinduca"! Espero que se divirtam metade do que eu me diverti ao vê-lo pela primeira vez.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O fim é lindo - Fabrício Carpinejar


Minha casa é estranhamente regulada. Quando uma lâmpada queima, as outras vão junto. É um boicote que aumenta em minutos para testar a paciência. O gás da cozinha falta bem no momento da janta, e logo de madrugada, com o objetivo de me constranger ao telefone com uma lista infindável de entregadores.

Se o computador estraga, o chuveiro também e o microondas sofre problemas de circuito. Confio que os aparelhos se imitam e conversam entre si. Devem reivindicar melhores condições de trabalho e uso, cobrar insalubridade, ou estão cansados das extensões e da sobrecarga indevidas. O certo é que minha casa é grevista. Insurgente. Nunca acontece de algo quebrar isoladamente.

Cheguei a minha residência depois de uma série de viagens. E mal acendi a luz, puf, puf, puf! Meu dedo estalou em cada interruptor. Teve até choque. Foi patético, para não dizer desanimador. Corredores mexendo as sombras, as paredes escorrendo a cegueira.

Mas, um pouco antes de explodirem, as lâmpadas aumentaram sua fosforescência. Puxaram todo o resto de força para refulgirem a extinção. Estenderam seus aros como nunca antes, com a potência de um refletor.

O mesmo ocorreu com o gás de cozinha, a chama das bocas subiu com perigosa curiosidade. Poderia ouvir o fogo gemer. Ele escurecia as bordas das panelas com sua assinatura. Quase formava os dedos de uma mão. Conclui, então, que o fim é lindo.

Assim como as luzes da casa e do fogão, o amor perto do desastre não se economiza. Não mais se contém. É desesperadamente transparente.

Um casal diante do fim terá a grande noite de sua vida por não prever uma próxima. Sairá do esconderijo porque não se vê mais seguro. Mostrará do que é capaz. Queimará o que guardou, não fará mais nenhum jogo, esquecerá a sedução e os conselhos dos amigos. Mais intensidade do que intenção.

É o escândalo da verdade. Tímidos se transformam em terroristas, calmos ficam enervados, pacientes se portam como histéricos. Por um instante, não há medo de fazer as propostas mais desvairadas, confessar palavras reprimidas, estender os olhos como um lençol limpo.

O fim é lindo. Do crepúsculo, de uma vela, de uma chuva. O fim é esperançoso, exigente. Pancadas de beleza. É como o som ou os raios de Sol que pulam como suicidas ao avesso para dentro da vida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Carta sem destinatário...


Quando você disse ficou em silêncio, não entendi. Simplesmente, por me parecer tão estranho que você, meu grande amigo, pudesse esconder alguma coisa de mim.

Ontem não queria dormir. Sinceramente eu até tinha sono, mas precisava pensar e passei horas rolando na cama pensando em nós dois. Pela manhã, abri o maior dos sorrisos em frente ao espelho relembrando da nossa conversa no dia anterior. Por um segundo, todas as coisas fizeram sentido. Em seguida, chorei. Me senti sozinha, tão pequena e impotente.

Até pensei que eu pudesse ser bipolar... Soube então, por um instante infindável, o que te fez chegar até mim. Somos tão diferentes, mas nossa amizade é realmente especial. E achei que fazíamos um casal engraçado, tipo Rui e Vani, vivendo aquelas situações bizarras de "Os Normais", que depois de uma briga resolviam tudo entre quatro paredes. Então ri de novo e me senti bem.

Foi como se aquele momento tivesse valido por este ano inteiro, que foi horrível. É difícil de explicar, mas a idéia de certa forma se ajustou. Mas depois de pouco tempo, ela não se ajustou mais. Amigos, amantes ou o quê?

Eu não sabia o que você esperava de mim. Ou pior, se ao menos esperava alguma coisa. Você queria uma amiga para conversar? Alguém para dividir os momentos ou só para dormir junto? Me dê uma luz... Não estou te cobrando nada, só queria entender o que acontece para não mais criar falsas expectativas e findar por aqui minha coleção de decepções.

Vi que NADA tinha mudado. Continuamos perdidos como estávamos. Tudo continua complicado ou só chato mesmo. Ainda não sabemos o que estamos fazendo aqui, pelo menos eu não sei. E vi também que TUDO mudou. Nada é como antes. Entendeu? Eu também não...

E antagonicamente, depois de tanto pensar e não chegar à lugar nenhum, fiquei simplesmente feliz por ter você ao meu lado e saber que independentemente do que se passe entre nós, posso contar com você.

Fazia tempo que ninguém me surpreendia e aparecia para mudar essa minha visão de mundo, até então estática e não muito promissora. Com sua chegada me senti possuidora de coragem, com vontade de jogar tudo para o alto e correr atrás dos meus sonhos. E fiquei tão orgulhosa de você que quis cutucar alguém nas costelas e dizer: "olha lá, ele é meu amigo (e pode ser muito mais)!".

Quis gritar para todo mundo e ao mesmo tempo guardar só pra mim. Era fantástico, diferente e simples. Achei que nos aproximamos um passo, cortando o vazio das palavras não ditas. É amor mesmo... Fraternal? Carnal? Sei lá, mas é um amor que só dois amigos, companheiros de verdade, podem experimentar.

Tive que escrever porque pareço mais lógica quando escrevo, mas nem assim consegui me expressar. Hoje quando acordei consegui levantar da cama sem nenhum esforço, que milagre! Todas as pessoas ao meu redor estavam dotadas do poder de serem únicas. Às vezes, me esqueço de dizer à elas o quanto são especiais para mim.

E quando olhei pra você, vi que ainda era o mesmo. Só que meus olhos pareciam ver mais cores. Nada parecia estranho, mas tudo estava fora do lugar. Sei que não faz sentido, nem eu estou me entendendo, "só sei que foi assim" - disse sabiamente Chicó, em o Auto da Compadecida.

Em suma, o que eu queria dizer é que ainda estamos como naquela foto que você me deu: Chaplin e o garoto, parados, esperando. Ligeiramente tristes e sem saber o que fazer. Porém é como se estivéssemos sentados um pouco mais próximos e se um de nós esticar sua mão, agora eu sei, que o outro estará pronto para segurá-la.

Você me trouxe de volta o conforto da confiança e sei que esse carinho sempre nos unirá. Obrigada por tudo :)

domingo, 12 de outubro de 2008

sugestão de filme :)



Olha, assisti um filme esse fim de semana que eu adorei! Para quem gosta um pouquinho de musicais, não pode perder Across the Universe :)

Eu até gostava um pouquinho dos Beatles, mas não conhecia muitas das músicas, só as mais famosas mesmo. Achei as letras lindas e agora estou tão empolgada que resolvi comprar um cd em breve. Para quem é meio emotivo, como eu, vai adorar tanto a história do filme como a trilha sonora.

Coloquei aqui o trailler pra ver se alguém se empolga e assiste também. Ele é cheio de efeitos especias e até foi indicado ao Oscar, mas não sei em que categoria. Vale a pena conferir!

Aqui vai a sinopse:

Across the Universe é um musical de rock revolucionário que recria a América no turbulento período do fim da década de 60, uma época em que eram batalhas eram travadas dentro e fora do país. O jovem estivador Jude (Jim Surgess) sai de Liverpool em busca do pai, que mora nos EUA e é envolvido por um mar de mudanças que está transformando a nação norte americana. Ele se apaixona por Lucy (Evan Rachel Wood), uma menina rica qye participa do crescente movimento pacifista num bairro de Nova Iorque.
O número de mortos da guerra do Vietnã aumenta, as tensões políticas dentro da América escapam do controle e os dois namorados, tão diferentes, vêem-se num mundo psicodélico e enlouquecido. Com a participação especial de Bono, Across the Universe é um daqueles filmes que a gente vê várias vezes, como quem ouve um disco favorito.