quarta-feira, 15 de abril de 2009

I am in heaven :)



Sozinha ou acompanhada, não tem jeito: eu nasci para voar... Gosto de ficar pensando, flutuando entre um devaneio em outro, mesmo que na maioria das vezes o tombo seja de uma bela altura. É tão gostoso estar lá em cima que tudo vale a pena! Por isso não me importo com a queda e já não tenho medo de me machucar. Essa sou eu com muitas cicatrizes mas cheia de histórias para contar. É de sonhos e esperança que alimento minha alma :)

Sertão nordestino, África e desgraças a parte, além da medicina existe uma outra parte de mim que nunca vai deixar de existir: o amor pelo palco! Embora com muita dificuldade (e cansaço, imagino eu depois do plantão) vou com certeza voltar a dançar e a fazer teatro. Que saudade... Enquanto isso vou vendo filmes e mais filmes!

Posso não ter nascido para brilhar em cima do tablado, nunca quis ser uma grande estrela a não ser que pudesse ser uma Angelina Jolie, me engajasse em causas humanitárias e adotasse um mundo de crianças, mas tenho consciência das minhas limitações artisticas e físicas, Deus me deu pelo menos um pouco de bom senso!

Eu acho que sempre vou ser uma eterna apaixonada, mesmo quando não estou gostando ninguém sinto tanto amor... Uma coisa ingênua e até boba para alguns, mas só eu sei a alegria que sinto ao ver esses filmes velhos e me imaginar lá. Os olhos até enchem d'água de tanta emoção.

Se as pessoas soubessem que a felicidade verdadeira está nas coisas mais simples da vida dariam mais valor ao que realmente importa. A vida é tão curta... Tantas pessoas que eu amava e que já não estão mais aqui (fisicamente) ao meu lado. Quando eu chegar no céu quero dizer que todos os meus dias (ou melhor, que a maior parte deles) valeram a pena. A minha verdade é o que me importa! Minha mãe fica louca quando digo que desistirei de ser médica e que vou dançar sapateado na Broadway :P

É só mais um sonho, mas esse eu não vou tentar colocar em prática tão efetivamente... Mas confesso que aceito achar um Fred Astaire, pois estou louca para ser a Ginger Rogers de alguém! Vou dar um jeito de arranjar todos esses filmes antigos que eu amo de paixão.

Sério, mesmo depois de um dia péssimo com provas e mais provas sem fim, depois de assistir esse vídeo estou até mais feliz, quase no paraíso. Deve ser o excesso de chocolate que ingeri durante toda a semana a razão por eu estar assim... E mais um feriado está chegando para eu poder dormir até cansar e repor minhas energias que estão quase no fim! Literalmente.

Em suma, por hoje é só. Já falei demais para alguém em um estado tão narcoléptico como o meu neste momento, zzzzzz...

Cheek to cheek

Heaven, I'm in Heaven,
And my heart beats so that I can hardly speak;
And I seem to find the happiness I seek
When we're out together dancing, cheek to cheek.

Heaven, I'm in Heaven,
And the cares that hung around me thro' the week
Seem to vanish like a gambler's lucky streak
When we're out together dancing, cheek to cheek.

Oh! I love to climb a mountain,
And to reach the highest peak,
But it doesn't thrill me half as much
As dancing cheek to cheek.

Oh! I love to go out fishing
In a river or a creek,
But I don't enjoy it half as much
As dancing cheek to cheek.

Dance with me
I want my arm about you;
The charm about you
Will carry me thro' to Heaven

I'm in Heaven,
and my heart beats so that I can hardly speak;
And I seem to find the happiness I seek
When we're out together dancing cheek to cheek.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que os homens dizem quando não nos escutam...


Num delicioso encontro com leitoras de CLAUDIA, uma jovem médica, ainda recém-casada, conta que sabe quando o marido parou de ouvi-la se, de tempos em tempos na conversa, ele se sai com uma das intervenções curingas: "Hum-hum. Nossa! Por quê?" . No engraçadíssimo sitcom “Two And a Half Men” (Warner), o personagem interpretado por Charlie Sheen, um cara absolutamente desinteressado de compromisso e que SEMPRE se dá bem com as mulheres, adiciona outra palavra à lista: “Entendo”. Hum-hum... Nossa! Quem entende somos nós. Mas por que, por que, por que os homens agem assim? Por que não nos escutam? Somos mesmo tão chatas? A desatenção é um problema na relação, explica a psicóloga Lana Harari, especialista em terapia familiar e de casal. “Se o homem não ouve o que a mulher diz, ela entende que ele não dá importância a ela. Respostas evasivas ou mesmo o silêncio comunicam muito – e costumam ser interpretados como descaso.

De onde vêm os mal-entendidos

A produtora musical Maria Cecília Ferreira, 40 anos, queria jantar com o namorado em um determinado restaurante. Durante toda a semana, ela comentou com ele sobre o tal lugar, dando detalhes do ambiente tranquilo e das diversas opções vegetarianas do cardápio. No dia combinado, ele foi buscá-la e perguntou: “Onde é mesmo, querida?” E ela respondeu: “No shopping, amor!” Daí a minutos, ele a levava tranquilamente pela mão, como se já conhecesse o caminho. “Quando dei por mim, estávamos no meio da praça de alimentação, rodeados de pessoas barulhentas. Então, ele foi ao fast food habitual e pediu seu hambúrguer preferido. Entre uma mordida e outra, vendo minha irritação evidente, franziu as sobrancelhas e perguntou: ‘Que cara é essa, você não queria comer no shopping?’ O mal-entendido, claro, terminou em discussão. Odeio quando ele diz: ‘Por que você não falou antes?’ Isso demonstra que não ouviu nada do que eu tinha dito”, desabafa Cecília.

Competindo com a TV

Casada há cinco anos com o comerciante Sandro Sacarrão, 36 anos, a nutricionista Sandra Martinez, 40, se lamenta: “Se estiver passando desenho animado na TV, pode esquecer. Não consigo competir com o Pica-Pau. Acho que o homem é ‘mono’, faz uma atividade por vez. Diferente da mulher, que faz 335 coisas ao mesmo tempo”. Brincadeiras à parte, Sandra tem alguma razão. “O cérebro deles funciona de modo mais prático que o nosso. A gente descreve as cenas com precisão cirúrgica e requintes de sentimento. Já os homens são objetivos e, portanto, impacientes com nossos floreios, daí os inevitáveis ruídos na comunicação”, explica a psicóloga Lourdes Brunini, diretora da Faculdade de Ciências da Saúde, em São Paulo.

Fazendo cara de paisagem

A diferença entre eles e nós diz respeito não só à forma, mas também ao conteúdo. “A mulher é mais focada nos relacionamentos, dá importância ao assunto e gosta de falar sobre ele. Já o homem é mais reservado sobre questões subjetivas”, explica Lana. A diretora de autoescola Jenifer Leite de Barros, 29 anos, casada com o empresário Rodolfo Lins de Queiróz Mello, 28 anos, sente na pele essa dificuldade. “Quando estou falando, meu marido fica em stand by. Ou seja, está ligado, mas não funcionando. Principalmente se o assunto for ele – e alguns aspectos em que precisa melhorar... Nessa situação, ele olha para o nada, com cara de paisagem, apenas balançando a cabeça”, afirma.

Desviando o assunto

A recepcionista Luana Jacino, 27 anos, que namora há três anos com Marcelo Venâncio, 28, reclama que o papo de casal emperra quando surge a palavra “casamento”. “Ele fica escutando, calado, ou então rebate o que eu digo com algum assunto que não tem nada a ver, o que me deixa muito irritada!” Para Lana Harari, há homens que fingem distração quando querem evitar um assunto, criando uma armadilha. “Se ela fala de casamento e ele desconversa, certamente está fugindo do tema. O melhor é ser direta e questionar: Pelo que eu entendo, você não quer se casar, certo?’ Se, em vez disso, ela disser: ‘Está vendo só, você não presta atenção no que eu falo’, significa que caiu na armadilha dele. O foco da discussão deixa de ser o casamento e passa a ser a própria conversa”, explica.

A paciência da assistente administrativa Patrícia Ferro Damasceno de Sousa, 29 anos, casada há sete com o empresário Fabiano Francisco de Sousa, 28, é testada quando ele dorme no meio da conversa ou quando ela quer papear em pleno “horário nobre”. Ele é viciado em novela e nem ouve a minha voz”, revela. E o melhor é não insistir mesmo. “Interromper uma atividade de que ele goste ou abordar um tema complexo na hora de dormir não funciona. Do mesmo modo, partir para o tom agressivo não é produtivo. Quando acuado, o homem se fecha ainda mais”, alerta Lourdes. Para a psicóloga, a autoestima feminina não pode ser atrelada exclusivamente à atenção do parceiro. A mulher não deve pensar que é menos amada porque seu companheiro eventualmente se distraiu quando os dois conversavam. A cabeça do homem funciona de modo diferente. Muitas vezes, ele está às voltas com uma questão importante do ambiente de trabalho e não sossega enquanto não resolvê-la”, diz Lourdes.

Meninas, como se fazer ouvir?

• Antes de fazer uma queixa ou um pedido ao parceiro, observe seus sentimentos e suas ideias. Procure identificar o que realmente deseja – e mantenha a calma ao se expressar.
• Se algo a incomoda, diga com todas as letras. Ele não vai adivinhar sozinho, mas tenha o cuidado de manter o foco em você, não no outro. Por exemplo, evite acusar com frases
como: “Você me magoa”. Diga: “Eu fico chateada quando...”
• Seja oportuna: não espere a hora de deitar para abordar um assunto sério, não ligue no trabalho para discutir a relação nem interrompa o programa predileto dele para contar
todas as novidades do seu dia-a-dia. Tente se colocar no lugar do outro. Você gostaria que ele fizesse isso com você?
• Se quer perguntar algo ao seu parceiro, evite o tom inquisitório, de cobrança, mas seja clara. Por exemplo: “Você prefere sair ou ficar em casa?” Parece bobagem, mas ajuda!
• Nada de julgamentos precipitados. Se acha que ele está calado porque anda bravo com você, pergunte se é isso mesmo. Pode ser por uma razão que você nem imagina :)
• Procure não ficar remoendo as mágoas. Resolva cada problema de uma vez, recordar crises antigas não ajuda, o passado ficou para trás.
• Para tratar de temas pessoais, escolha um lugar reservado. Olhar diretamente nos olhos irá ajudá-lo a manter o foco.
• Não fale com seu parceiro como se ele fosse criança. Se estiver mudo ou respondendo com evasivas (hum-hum, sei, ok, pode ser...), é melhor perguntar se está sendo clara.
• Cuidado com a violência verbal: não são apenas gritos ou xingamentos que ofendem, a ironia também pode ser muito destrutiva. E aí começa o círculo vicioso: você agride, ele foge da conversa; você entende o silêncio dele como pouco caso, fica mais furiosa... enfim!
• Quando ele falar com você, não o interrompa! Cada um tem a sua vez.
• Se receber algum tipo de crítica, tenha a humildade de examinar a situação. Caso necessário, peça desculpas.
• Diante de qualquer conflito, lembre-se de que não existe uma verdade única e absoluta, e sim duas opiniões importantes. Para chegar a um acordo, ambos precisarão ceder um pouco. Seja flexível, busque a negociação.

AMIGAS do meu coração, especialmente para vocês o post de hoje, pois a palavra de ordem de 2009 é a RACIONALIDADE :) Vamos fazer valer a pena... Amo vocês, viu?!


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Nem tudo na Páscoa é chocolate...



Feriado é tudo de bom, mesmo se for só pra ficar em casa vendo um filminho e descansando! Embora eu não tenha dormido nem metade do que eu gostaria e nem tive uma bela ressaca por chocolate (AMO de paixão) posso dizer que esse fim de semana teve um saldo bem positivo. Sabe aquele gol que acontece nos 45 minutos do segundo tempo? Pois é, foi mais ou menos isso :)

Eu adoro essa música brega aqui de cima (confesso) e estou postando porque hoje ela tocou muitas vezes no rádio enquanto eu voltava para Campinas. Sempre de olho nos pseudo sinais, resolvi não contrariar o destino e aqui está ela com um clipe mais baba-ovo impossível! Até eu sinto vergonha alheia...

Semana de TPM é assim mesmo, a gente fica ainda mais sentimentalóide do que o normal e quem é assim tão espontânea fala demais mesmo. Mesmo numa semana cheia de provas, uma chuvinha chata que não pára (ops, o verbo parar não tem mais acento!) eu estou feliz! Será que é muita endorfina proveniente dos ovos de páscoa? Não sei, mas acho que não :)

Wie schön, wenn Überraschungen wie dieser ... Besondere Menschen, die kommen aus dem Nichts! (os erros são culpa do Google, viu?! Pode estar escrito um palavrão aí e eu nem ia saber.)

Mas chega de papo furado, pois o silêncio é de ouro!